Em abril de 2011, decidi que deveríamos ir a Polonia. A esta altura estávamos em Zurique.
Primeira coisa a fazer: ir a loja da Swiss, falar com nossa amiga Lucy e verificar os voos. Como o meu interesse era Cracóvia e não Varsóvia, só tinha com escala em Viena. Marcamos para ir dia 10 de setembro. Fizemos reserva de hotel pela internet e pegamos uma série de informações do que fazer por lá.
A medida que a data ia chegando, eu treinava meia dúzia de palavras para esnobar o meu passaporte polonês.
Chegou a data. Pegamos o avião para Viena, trocamos um pouco de dinheiro para comer um sanduiche -euros- e pegamos a conexão para Cracóvia.
Chegamos pelas 2 da tarde, um taxi para o hotel e fomos andar. Andamos durante horas pela praça principal no centro histórico, paramos para um lanche e voltamos para um descanso. A noite fomos a um restaurante recomendado pelo hotel e jantamos comidas típicas.
Na manhã seguinte, pegamos um taxi elétrico que por uma hora nos levou aos principais pontos turísticos. Deu para ter um ideia da cidade de 800 mil habitantes. Depois refizemos tudo a pé para tirar fotos.
E assim se passaram os quatro dias. Céu sempre azul, sol, calor e noites de lua cheia. Cracóvia lembrou muito alguns lugares da Itália. Muitas casas e prédios em péssimo estado, ruas bem esburacadas, mas uma enorme força em preservar o turismo e melhorar a aparência recente de uma era que saiu do comunismo há pouco mais de 20 anos.
O povo é extremamente simpático, prestativo e até divertido. Na parte de serviços tipo hotéis, lojas e restaurantes, todos falam inglês e a comunicação fluiu muito bem.
Cracóvia tem uma importância histórica pois foi uma rota de comunicação entre o norte da Europa e o sul, passando por vários povoados ainda não bem estruturados. É como se fosse um grande entreposto comercial, onde tudo era negociado. A praça principal da cidade é de um gigantismo e espaço aberto onde se pode imaginar como era grande o comercio que era feito. A cidade tem mais de 170 igrejas, sendo que 70 delas estão no centro histórico. Visitar uma igreja por lá requer respeito pois sempre está acontecendo uma missa ou algo equivalente, e tem sempre muitas pessoas rezando.
A maior frustração foi pessoal.
Separei o meu passaporte polonês, nem levei o outro brasileiro para que eu tivesse a oportunidade de exibir o tal documento quando pedido.
Pois isto não aconteceu. Tanto Zurique ,Viena como Cracóvia ficam na tal da área Shengen, onde se tem acesso praticamente sem documento.
Como não teve controle de passaporte na chegada, torci para que alguém me parasse na alfandega e pedisse documentos.
Pois fui barrado na alfandega, tirei o passaporte para poder esfregar na cara da funcionaria, mas ela olhou para mim e deu um sinal de prosseguir. Ou seja, o passaporte voltou incólume, eu fiquei absolutamente incógnito e frustrado, depois de batalhar quase 5 anos pelo passaporte!!!
Mas super valeu a pena.
Oieee...Posso imaginar a sua frustração, mas não tinha como saber, né?!!
ResponderExcluirGostei muito do que li...gosto de detalhes...
Um beijo bem grande pra vc =)